Durante a última edição da Regata Salvador-Ilhéus, os velejadores foram escoltados por dois Navios-Varredores da Marinha do Brasil, M15 Aratu e M16 Anhatomirim. Porém, a grande maioria da população não conhece qual é a função dos Navios-Varredores nem a tecnologia que envolve a construção de um navio deste tipo.
O Comando da Força de Minagem e Varredura (ComForMinVar) da Marinha, sediado na Base Naval de Aratu, é responsável pela segurança de toda a flotilha brasileira contra um perigo que se esconde no fundo dos mares. Os seus seis Navios-Varredores são responsáveis pela patrulha e remoção de minas submarinas das áreas de operação dos outros navios da Marinha, e inclusive de áreas por onde passe tráfego comercial. Porém, esta tarefa não é tão simples quanto parece...
Alguns tipos de minas são capazes de detectar os seus alvos através das características magnéticas e sonoras, além de explodir no momento certo para causar o maior dano. Para fazer com que as bombas explodam sem oferecer riscos às embarcações, os Navios-Varredores, que são feitos inteiramente em madeira e metal amagnético, utilizam um instrumento chamado 'martelo' que simula o som feito pelo tipo de navio-alvo da mina, além de uma 'cauda magnética'.
Os Navios-Varredores são tão importantes e necessários para manter os portos e mares a salvo de qualquer ameaça de minas submarinas que o lema do ComForMinVar é "Onde a esquadra for, nós estivemos!". Além disso, sua velocidade máxima de 22 nós e combinada com a extrema capacidade de se movimentar por áreas restritas (tem calado de apenas 2 metros) torna sua importância ainda mais vital na segurança dos mares do nosso País.
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