A flotilha da Volvo Ocean Race está cada vez mais próxima das míticas águas do sul, com ventos de 40 nós, mar bravio e tempo feio. E os tripulantes, que não são nem um pouco bobos, já estão com os preparativos a mil para a travessia do Pacífico Sul e a passagem pelo Cabo Horn.
No Puma Ocean Racing, o encarregado da equipe de mídia, Rick Deppe, registrou as roupas impermeáveis e as botas de cano alto já prontas para serem usadas no barco: "Nas últimas 24 horas o tempo ficou mais calmo, como um refúgio temporário antes das coisas mudarem de novo e aí vão ser roupas térmicas e de tempo ruim pelas próximas duas semanas."
O Puma está na briga pela liderança contra os "irmãos" Ericsson 3 e Ericsson 4. Nesta perna, os times escandinavos mostraram que entendem de estratégia, principalmente o barco liderado por Magnus Olsson. Vale lembrar que o E3 está fazendo quase uma non-stop desde Taiwan até o Rio de Janeiro, com apenas um rápido pit-stop em Qingdao, e ainda largaram várias horas depois dos outros.
Mais atrás estão dois que não tiveram tanta sorte com os ventos, o Telefónica Blue e o Green Dragon. Na equipe hispânica, há um certo desapontamento com as ascenções (e quedas) meteóricas na classificação nos últimos dias: "Fomos da cobertura duplex à lata do lixo em uma questão de milhas," disse Bouwe Bekking. Já no dragão verde, a preocupação é outra. O navegador Wouter Werbraak lembrou: "As próximas duas semanas serão dedicadas apenas a manter o barco e a tripulação juntos. E eu tenho que pensar por um momento no nosso amigo Hans Horrevoets (tripulante do ABN Amro 2, participante da edição 2005-2006 da VOR), que se perdeu tragicamente no mar. Isso é uma lembrança para nós de como as coisas fácieis de repente podem ficar ruins."
fonte: www.volvooceanrace.org
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