Em 1996, Torben Grael foi nomeado pela primeira vez para o prêmio de Melhor Velejador do Ano da ISAF, devido à sua medalha de ouro, competindo com Marcelo Ferreira na classe Star, nos Jogos Olímpicos de Atlanta. É verdade que naquele ano haviam concorrentes com currículos muito mais extensos, como foi o caso do alemão Jochen Schümann, tri-campeão olímpico (uma vez na classe Finn e duas na Soling), que acabou sendo o Melhor do Mundo daquele ano.
Nos treze anos seguintes, Torben consolidou uma carreira internacional de sucesso: adicionou mais duas medalhas olímpicas (prata em Sydney e ouro em Atenas), tornou-se o maior medalhista olímpico de todos os tempos (superando o seu “ídolo” Paul Elvstrøm), mostrou ao mundo todo o potencial da vela brasileira ao liderar o Brasil 1 na histórica campanha da Volvo Ocean Race 2006-07, conquistou a edição 2008-09 da VOR com um aproveitamento de 84% dos pontos disponíveis no comando do Ericsson 4 e ainda recebeu mais três indicações ao prêmio de Melhor do Ano (2001, 2003 e 2004).
Estava claro que o prêmio de Melhor Velejador do Ano da ISAF deste ano já tinha dono. Mesmo com nomes como Pascal Bidégorry e Michel Desjoyeaux entre os indicados, o grande favorito era indubitavelmente o brasileiro “Turbina”. Na cerimônia realizada hoje na cidade sul-coreana de Busan, Torben Grael recebeu o prêmio de Melhor do Mundo das mãos do Príncipe-Regente Fredrik da Dinamarca e mostou-se extremamente feliz com a conquista: “Eu já estive presente neste evento como nomeado cinco vezes e, com certeza, o que estou sentindo desta vez é bem melhor do que todas as outras vezes em que compareci. É uma sensação fantástica ganhar este prêmio!”
Ao lado de Torben, a americana Anna Tunnicliffe, atual campeã olímpica e líder do ranking mundial da classe Laser Radial, também foi eleita a Melhor Velejadora do Ano da ISAF.
fotos: ISAF – www.sailing.org
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