
Depois de cinco dias navegando pelas águas do Oceano Pacífico, finalmente as tripulações da flotilha da
Volvo Ocean Race puderam abandonar as infinitas camadas de roupas térmicas, e até mesmo experimentar uma gastronomia refinada a bordo. "Velejando por tanto tempo no mesmo ângulo e nas mesmas condições você acaba pensando que é o
'dia da marmota'! E pelo jeito deve ser assim que as coisas vão continuar nos próximos dias," disse
Simon Fisher, estrategista do
Telefónica Blue.
"Mesmo com um sentimento de monotonia tomando conta da tripulação, tudo a bordo está indo bem. A cozinha está melhor do que nunca, com jambón (presunto típico) espanhol, parmesão italiano e mesmo algumas laranjas frescas são uma tentação ao paladar," completou Fisher. Mas a tranquilidade no tempo também trouxe cheiros que, segundo Fisher, não são agradáveis. "A temperatura agora está muito mais quente e a roupa térmica vai sendo tirada aos poucos. A parte ruim é que temos que lidar no momento com os pés fedidos de alguns."

A liderança neste momento pertence ao
Ericsson 4, que já cumpriu mais de 2.200 milhas da "maratona" e mantém uma ligeira diferença de 6 milhas em relação ao
Puma Ocean Racing, que é o segundo colocado. Na terceira posição, estão os nórdicos do
Ericsson 3, a 130 milhas do "barco-irmão" e que, mesmo largando atrasados, conseguiram passar o
Green Dragon e abrir 72 milhas. "Nós não queríamos ir tanto para o norte, mas nós tivemos um longo período de ventos fracos dois dias atrás, que nos empurraram para o norte," explicou o
skipper Ian Walker. E, em último, está o
Telefónica Blue, com 282 milhas atrás do time de
Torben Grael.
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