
Houve uma tentativa de diagnosticar o problema ainda na água, mas a equipe suspendeu o procedimento de regata e subiu o barco nas docas para descobrir o que havia ocorrido. Foi então que se viu a enorme rachadura no lado de bombordo do bulbo da quilha. "Nós não podemos assumir qualquer risco numa perna de 12.000 milhas, então nós temos que fazer uma inspeção geral e ver quais foram as consequências. Precisamos deixar tudo em bom estado," disse o skipper Bouwe Bekking.
"Nós estávamos no meio do oceano e nós sabíamos que tinha um ponto raso cartografado com três metros (de profundidade), mas nós estávamos a mais de 110 metros de distância. Saímos de 11 metros de água para uma parada total. Não tinha razão nenhuma pra isso acontecer. Um problema estrutural seria um grande revés e isso se torna um drama. Não quero nem pensar nisso," afirmou Bekking. Estima-se que os reparos no Telefónica Blue demorem cerca de 24 horas, já que há a necessidade de fazer uma checagem completa na estrutura do barco.
Magnus Olsson refletia bem o sentimento de determinação e perseverança da equipe: "Eu me sinto como um Viking! Acho que competi em mais de 40 pernas da Whitbread/Volvo e nunca abandonei uma perna. Eu sempre cheguei em todas, mas o meu sentimento agora é que esta chegada foi a melhor da minha vida! Estamos a 40 milhas, mas não estamos fora!"
fonte: www.volvooceanrace.org
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