Após uma longa noite de trabalho ininterrupto na quilha, a equipe do Telefónica Blue confirmou que não havia nenhum problema estrutural devido ao incidente de ontem, e voltaram à regata às 07h42 (20h42 de ontem, horário da Bahia). Embora tudo pareça um pouco misterioso, a equipe acredita que a colisão com uma rocha tenha sido a culpada por este revés.
Mesmo com o atraso, o navegador Tom Addis acredita que o atraso na largada pode ter beneficiado a equipe azul: "A gente consegue uma largada melhor agora do que a dos outros caras. Eles tinham uma brisa de sul fraca, sem rondar para o norte ainda, e nós já vamos largar com esse vento norte. Nós não devemos ganhar exorbitantes milhas deles com isso, mas devemos chegar no ritmo um pouco mais rápido."
Sobre a colisão, Addis revela que ficou com um peso na consciência: "Eu estou um pouco chateado com o que aconteceu. Todas as cartas e as informações que nós tínhamos deveriam ser claras, mas isso continua rodando na minha cabeça." Já o skipper, Bouwe Bekking, isenta o tático de responsabilidades: "Ele não fez nada de errado, e foi isso que eu disse pra ele. Tinha um lugar raso, mas nós estávamos bem longe dele."
Hoje pela manhã, o Ericsson 4 retomou a liderança, e é seguido de perto pelo Puma Ocean Racing, a 6 milhas. Depois, está o Green Dragon, o Ericsson 3 (que largou mais tarde) e, finalmente, o Telefónica Blue.
fonte: www.volvooceanrace.org
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