Depois de 15 anos de competições em barcos da International America's Cup Class, o Alinghi (na foto, o catamarã Alinghi 5) decidiu em 2007 que a próxima edição da America's Cup, a trigésima-terceira, teria que ser disputada em outro tipo de embarcação, "pois a regra da IACC havia evoluído além do praticável, criando a necessidade de um novo desafio na área do design," como disse o skipper dos suíços Brad Butterworth.
Três anos depois desta decisão, fica a certeza de que esta será a America's Cup mais tecnológica de todos os tempos, contando com uma imensa infra-estrutura montada no porto de Valencia e também com o que há de mais moderno em tecnologia para se velejar. Um grande desafio a ser superado é o extenso percurso com pernas de 20 milhas e as dificuldades logísticas e técnicas causadas por isto.

"Então, ao invés de enviarmos o sinal diretamente dos helicópteros para a costa, como fizemos da última vez, teremos um avião voando a 25 000 pés de altitude (7.6 quilômetros) que receberá o sinal das câmeras e retransmitirá para terra," explicou Orwin. Além das câmeras, microfones serão instalados no Alinghi 5 e no USA 17 para que o telespectador não perca nem o barulho das rajadas!
Esta semana, a inovação tecnológica ao lado chamou a atenção da imprensa especializada internacional: Imagine que você é um velejador competitivo, se preparando para participar na mais histórica e comentada regata de todos os tempos num catamarã multimilionário e com uma tripulação afinadíssima. Agora imagine que alguém te entrega um equipamento que pode literalmente mapear a atividade do vento até um quilômetro na sua frente, mostrando velocidade do vento, direção e turbulência - e dando a você a habilidade quase sobrenatural de ajustar suas velas e tirar a máxima vantagem de um padrão de ventos antes mesmo de você chegar lá, noticiou o site Sail World.

Fonte: Sail World e America's Cup
Foto 1: Carlo Borlenghi / Alinghi
Foto 2: America's Cup
Foto 3: Sail World
Foto 4: Gilles Martin-Raget
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