A fortíssima tempestade no Estreito de Luzon fez sua primeira vítima definitiva. Hoje, às 12h30 (01h30, horário da Bahia), o Telefónica Black. Desde ontem, havia uma certa preocupação com o barco devido a um relato de que a tripulação ouviu um crack na junta entre o casco e o convés. Quando foi anunciada a retirada definitiva do barco negro da 4ª perna da Volvo Ocean Race, o CEO da equipe, Pedro Campos, revelou que há uma preocupação maior com a segurança da tripulação: "Estou realmente orgulhoso do trabalho que as nossas equipes fizeram, encontrando uma tempestade após deixar a costa das Filipinas."
Já o Telefónica Blue está lidando com as ondas e o vento fortíssimo com maestria e habilidade, estando a menos de 50 milhas da ponta sul de Taiwan, e provavelmente irão passar ao leste desta. Bouwe Bekking, skipper do time, afirmou que as condições no barco tinham ficado um pouco melhores, mas ainda estava "horrível". "Eles todos trabalharam como um grande time nas últimas 36 horas. Eu estando preso no meu lugar, com as costas machucadas, a única coisa que eu podia fazer era ficar acordado e dar minhas opiniões e conselhos - o principal era, 'RAPAZES, MANTENHAM O BARCO EM UM PEDAÇO SÓ!!'"
Depois do líder, está o Ericsson 3, a 64 milhas e cheio de confiança no seu equipamento. Logo atrás, Torben Grael e o Ericsson 4, a 100 milhas dos "azuis". O Puma Ocean Racing deixou o abrigo às 6 da manhã (19h00 de ontem, horário da Bahia) depois de quebrar a retranca, e está fazendo algum progresso, estando a 200 milhas do líder. O Delta Lloyd e Green Dragon estão juntos na Baía de Salomague nas Filipinas, fazendo reparos no que foi quebrado: a mestra e a roda de leme do Delta Lloyd e a antepara de proa do Green Dragon.
fonte: www.volvooceanrace.org
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