Nove milhas. Isso, e apenas isso, separa o Puma Ocean Racing, líder da 4ª perna da Volvo Ocean Race e o Green Dragon, último colocado. O primeiro dia após a saída do calmo e ameno porto de Singapura foi duro para todas as equipes, com ventos de 15 nós na cara. Sem contar que o Telefónica Blue teve problemas com um saco plástico que enganchou e não queria sair de jeito nenhum, forçando o time azul a parar completamente o barco para retirá-lo. Já o Green Dragon tinha uma justificativa para a sua posição: "Nosso barco não orça!", disse o comandante Ian Walker.De acordo com o relatório de Mark Chisnell no site oficial, os organizadores criaram um gate na perna para evitar que os velejadores passem por uma zona que irá enfrentar ventos muito fortes, próximos a 40 nós, e condições climáticas muito ruins na costa vietnamita. O waypoint, localizado em 15º 07' N 117º 49' E, deve ser deixado por bombordo, fazendo com que a flotilha passe próxima ao litoral das Filipinas. E ainda há um centro de baixa pressão no caminho dos VO70, onde os ventos podem simplesmente baixar para 5 nós... Porém, no presente momento, a flotilha só tem uma opção: seguir os líderes Puma e Ericsson 4, e ver no que vai dar.
fonte: www.volvooceanrace.org
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