O Telefónica Black (na 1ª foto) deu um show de estratégia e de trabalho bem-sucedido ao ser o primeiro time a passar pelo waypoint de South Rock Light às 11 horas da manhã de sexta (meia-noite de quinta para sexta na Bahia) na frente dos que vinham sendo líderes até agora na quarta perna da Volvo Ocean Race, o Puma Ocean Racing e o Telefónica Blue.
Vinham amurados a bombordo o Telefónica Black, Green Dragon e Delta Lloyd, justamente os últimos na classificação geral; mais tarde, Torben Grael e o Ericsson 4 se juntaram a eles. Amurados a boreste estavam os comandados de Ken Read (Puma), Bouwe Bekking (Telefónica Blue) e Magnus Olsson (Ericsson 3).
Na passagem por South Rock Light, o barco negro da Telefónica foi o primeiro. Mikel Pasabant, o representante da equipe de mídia no barco, contou que o trabalho da equipe na orça era "incessante". "Estamos lidando com contínuas mudanças na direção e velocidade do vento, por isso o trabalho no convés era incessante... O ataque final ao waypoint promete ser realmente difícil para a turma da liderança. Agora mesmo estamos envolvidos em mais uma das contínuas cambadas nessa perna de orça. Lutando bravamente e com o moral lá em cima."
Mal o Telefónica Black aproveitou a passagem conseguida com tanto esforço, tinha que se cuidar porque o Puma vinha logo atrás, a 5 milhas, e foi o segundo a passar por South Rock Light. O terceiro, Telefónica Blue (na 2ª foto), passou às 12h20 (01h20, horário da Bahia), a dez milhas do "barco-irmão". O Delta Lloyd passou em quarto, graças ao novo navegador, Frits Koek. Logo atrás, o Green Dragon e a sua "asa quebrada" cruzaram o ponto em quinto. E, nas últimas posições - nós, como Mark Chisnell, "esperamos não ter que escrever isso com tanta frequencia" - estão o Ericsson 4 e o Ericsson 3. Mas, como o próprio Chisnell falou, "sempre há a oportunidade de um grande barco como o Ericsson 4 produzir uma grande virada nas difícieis condições que os esperam."
Nas próximas 24 horas, os sete bravos barcos da flotilha deverão esperar ventos com o dobro da velocidade (de 20 nós para quase 40) e ondas de quatro a cinco metros. Para o Green Dragon, vai ser uma oportunidade de encostarem nos outros barcos: "A boa notícia é que o vento vai ficar mais forte que 20 nós e a code 4 vai estar na sua faixa de melhor aproveitamento e nós devemos ficar mais competitivos," disse o comandante Ian Walker. No site oficial, está o vídeo com o momento exato no qual o forestay, ou estai de proa, quebrou no Green Dragon. Clique aqui para conferir.
fonte: www.volvooceanrace.org
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