segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Telefónica Blue prevenido sofre rachadura mas não teve maiores problemas

Diz o velho ditado que é melhor prevenir do que remediar, e Bouwe Bekking levou o dizer popular ao pé da letra. Hoje, o Telefónica Blue relatou que sofreu uma colisão com um obstáculo não-identificado. "Eu achei que já tínhamos visto de tudo, e agora isto? Tivemos uma colisão com um objeto e agora temos um rombo na proa." Calma, amigo leitor! Não há motivo para pânico! "Por sorte, o que foi embora foi o nosso conhecido 'pára-choque de proa', que tem 40 centímetros de espessura e foi especialmente desenhado tendo isto em mente," conta o skipper holandês do barco azul da Volvo Ocean Race.
"A proa estrutural 'de verdade' fica mais pra dentro, por isso não embarcamos nada de água. A outra notícia ruim é que estamos de novo numa tempestade, com rajadas de 45 nós. A mestra está quase toda enrolada na retranca, e agora só temos pouco pano em cima. As ondas estão ainda mais confusas do que 48 horas atrás, então vamos tentar forçar menos ainda o barco. 'Modo de sobrevivência' ativo de novo."
No relatório de posições da meia-noite (11h00, horário da Bahia), a liderança do Telefónica Blue foi por água abaixo. Neste momento, eles estão a 35 milhas no través do Cabo Sandiao, na ilha de Taiwan, faltando 653 milhas para Qingdao. Com "dois homens a menos" (o skipper Bouwe Bekking com as costas machucadas e Daryl Wislang com dores no ombro), os azuis perderam 16 milhas para o Ericsson 3, que agora se localiza a 40 milhas da liderança. O comandante brasileiro Torben Grael segue em terceiro com o Ericsson 4, a 72 milhas do barco azul.
Dentre os machucados, o Puma Ocean Racing (retranca quebrada) está a 82 milhas atrás; o Delta Lloyd (roda de leme quebrada e mestra rasgada) já cruzou o Estreito de Luzon e está a 191 milhas do líder; e o Green Dragon (problemas no forestay e rachaduras na proa - duas vezes) fica na última posição a 231 milhas.

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